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Construir uma casa nova está 12,9% mais caro que há um ano

Em junho, os custos de construção de habitação nova aumentaram 12,9% em termos homólogos, menos que em maio (13,5%), revela o INE.
12 ago 2022 min de leitura

O “fantasma” dos custos de construção continua a pairar no setor em Portugal. Um cenário de subida (homóloga) que se mantém há vários meses e que ganhou força a partir de março de 2022, com o eclodir da guerra na Ucrânia, e o aumento a ser de dois dígitos desde então. Em junho, os custos de construção de habitação nova aumentaram 12,9% em termos homólogos, um crescimento, ainda assim, menos intenso que o verificado no mês anterior (13,5%). Em causa estão estimativas divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) esta quinta-feira (11 de agosto de 2022). 

“Em junho, a variação homóloga estimada do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) foi 12,9%, taxa inferior em 0,6 pontos percentuais (p.p.) à observada em maio. Os preços dos materiais aumentaram 17,2%, desacelerando 1,6 p.p. face ao mês anterior e o custo da mão de obra aumentou 6,9% (6,2% em maio)”, lê-se no boletim do INE.

Segundo a mesma fonte, “o custo dos materiais contribuiu com 10,0 p.p. para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN (11,0 p.p. em maio) e a componente mão de obra aumentou a sua contribuição para 2,9 p.p. (2,5 p.p. no mês anterior)”. 

Preços dos produtos cerâmicos disparam

O INE adianta ainda que os produtos cerâmicos foram, entre os vários materiais, os que mais cresceram em termos homólogos: cerca de 80%. 

  • O gasóleo e os aglomerados e ladrilhos de cortiça apresentaram crescimentos homólogos acima dos 30%,
  • Os aços, as madeiras e derivados de madeira e as obras de carpintaria e os tubos de PVC apresentaram crescimentos homólogos superiores a 20%.

Relativamente à variação em cadeia, a taxa de variação mensal do ICCHN foi 0,4% em junho, inferior à de maio (0,5%). "O custo dos materiais diminuiu 0,7% e o custo da mão de obra aumentou 2,1%, tendo as componentes materiais e mão de obra contribuído com -0,5 p.p. e 0,9 p.p., respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN (0,4 p.p. e 0,1 p.p. em maio, pela mesma ordem)", conclui o INE.

Fonte: Idealista

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