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Quando a paixão por Portugal faz crescer os negócios imobiliários (e vice-versa...)

Portugal tem conquistado um "lugar ao sol" no mundo. Reinventou-se, mantendo-se fiel à autenticidade e afirma-se, cada vez mais, como um país cosmopolita, competitivo, inovador e criador. Tem sabido atrair turistas e investidores, e está hoje cheio de histórias de novas vidas e empreendedorismo. Tudo isto se traduz em...
08 nov 2018 min de leitura

Pedro Lencastre, CEO da empresa não tem dúvidas de que Portugal já conquistou e sedimentou o papel de “destino verdadeiramente global”, e reforça os “últimos anos excecionais repletos de negócios”.

A mensagem do gestor foi passada, esta quarta-feira em Lisboa, no âmbito da apresentação à imprensa da campanha “Made of Portugal”, uma iniciativa da consultora imobiliária JLL, sustentada por um estudo sobre os principais indicadores do mercado nacional. Procura promover Portugal como um “destino único”, mas também ilustra como o imobiliário tem tido a sua quota-parte no sucesso que o país conseguiu alcançar e catapultar.
 

Porque é que Portugal é atrativo?

A conjuntura económica e política favorável, a segurança, os indicadores sólidos do mercado imobiliário, nomeadamente o crescimento gradual das rendas e dos preços de venda, a performance do mercado turístico e os níveis de rentabilidade superior à maioria dos outros mercados, são razões que justificam a atratividade de Portugal, segundo o estudo da JLL, divulgado ontem.

Fatores como a qualidade de vida, a qualificação dos recursos humanos e cidades como Lisboa e Porto cada vez mais cosmopolitas, aliados a custos de operação muito competitivos, “têm colocado Portugal nas principais opções para instalação de empresas de todos o mundo”, lê-se no estudo, que destaca, por exemplo, o caso da gigante tecnológica Google, que escolheu Portugal para instalar escritórios.

Nos últimos cinco anos, o número de turistas a entrar em território nacional cresceu 44%, e em 2018 chegaram mais 24 mil residentes não habituais. O imobiliário gera taxas de retorno de 7,8% a 18 anos e com menor volatilidade que outros investimentos, de acordo com a consultora, sendo que os Golden Visa representam 3,9 mil milhões de euros de investimento entre 2012 e o primeiro semestre de 2018. O dinamismo do mercado reflete-se também no número de empresas criadas em 2017 – 38.550 –, mais do dobro das que fecharam

“Mais do que nunca a promoção tem de ser inspiracional”

“Diariamente, faz parte do nosso trabalho promover Portugal junto de investidores e profissionais de todo o mundo. E, hoje, isso já não é só mostrar os indicadores económicos e os racionais do negócio”, explica Pedro Lencastre, CEO da JLL. Mais do que nunca, acredita, a promoção tem de ser inspiracional “e mostrar o que é a essência do país, o que nos distingue enquanto destino para viver, para trabalhar ou para investir”.

Pedro Lancrastre acredita que “não há melhor publicidade do que esta partilha genuína de quem, por muito que conheça o mundo, quer sempre voltar para casa, para Portugal”.

As histórias de quem não quer viver noutro país

De que é feito Portugal? A pergunta deu o mote à iniciativa, e a resposta é quase unânime: é feito de “vidas de quem não se imagina noutro local”. A campanha da JLL é feita a três vozes. Centra-se na história de “cidadãos do mundo”, que explicam, cada um à sua maneira, o "seu" Portugal e o porquê de não se imaginarem a trabalhar ou viver em outro sítio.
 

Num vídeo, cuja realização é assinada por Pedro Jarnac, da produtora BomBom, Joana Astolfi, José Abreu e Marlon Lipke, os protagonistas, desvendam um pedaço do seu dia-a-dia em Lisboa, Porto e Algarve, respetivamente.

Joana Astolfi

  •  “Vejo muito mais do mundo todo aqui”. As palavras são de Joana Astolfi, a arquiteta e designer que, depois de 12 anos a construir uma carreira pela Europa, regressou a Portugal para montar o seu atelier e a sua casa. “Lisboa é o meu ritmo, a minha batida pelo mundo”, diz a artista, para quem “voltar para Portugal, para Lisboa, faz todo o sentido”.

José Abreu 

  • O empresário José Abreu, empreendedor e proprietário da marca de roupa La Paz, é outro dos rostos do “Made of Portugal”. “O Porto é uma cidade genuína, que nunca perdeu o seu caráter”, diz o empresário, que num dia normal de trabalho, consegue ir fazer surf de madrugada e às dez da manhã estar numa fábrica em Guimarães. “Um tipo de vida que muito poucas cidades se podem dar ao luxo de ter”, refere.

Marlon Lipke

  • “O surf levou-me a vários sítios do mundo, viajei bastante e conheci várias culturas. É algo mesmo incrível. Mas mais incrível é voltar sempre para Portugal e sentir a energia, a magia que o país tem”, conta Marlon Lipke, o surfista, empresário e viajante para quem não há, em todo o mundo, melhor sítio do que Lagos, no Algarve. “Não me imagino a viver noutro sítio”, garante.
Fonte: idealista

 

 

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