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Salários sobem em tempo de pandemia com a “ajuda” da construção e do imobiliário

Remuneração bruta mensal média aumentou 3,1% no primeiro trimestre de 2021, face ao período homólogo, para 1.227 euros.
14 mai 2021 min de leitura

A remuneração bruta mensal média aumentou 3,1% no trimestre terminado em março (primeiro trimestre) de 2021, em relação ao mesmo período de 2020, para 1.227 euros, tendo os setores da construção e das atividades imobiliárias contribuído para este crescimento, segundo dados divulgados esta quinta-feira (13 de maio de 2021) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o INE, a remuneração bruta mensal média por trabalhador (posto de trabalho) no setor da construção aumentou 2,5% no trimestre terminado em março de 2021, face ao período homólogo, para 927 euros. Já a remuneração bruta regular e a remuneração bruta base subiram 2,8%, atingindo 831 e 798 euros, respetivamente.

Relativamente ao setor das atividades imobiliárias, o aumento homólogo registado no primeiro trimestre de 2021 na remuneração bruta mensal média por trabalhador foi de 2,1%, para 1.031 euros. No que diz respeito à remuneração bruta regular e à remuneração bruta base, cresceram 2,9% e 2,8%, respetivamente, para 950 e 925 euros. 

INE
INE

“A remuneração bruta mensal média por trabalhador (posto de trabalho) aumentou 3,1% no trimestre terminado em março (primeiro trimestre) de 2021, em relação ao mesmo período de 2020, para 1.227 Euros. A componente regular daquela remuneração aumentou 3,6% e a remuneração base subiu 3,8%, atingindo, respetivamente, 1.106 e 1.041 euros. Em termos reais, tendo como referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, os aumentos das remunerações médias por trabalhador foram 2,7%, 3,2% e 3,4%, respetivamente. Estes resultados dizem respeito a cerca 4,1 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações”, lê-se no boletim divulgado pelo INE.

Segundo a mesma fonte, “comparando o ano de pandemia Covid-19 com o que o precedeu, a remuneração base mensal média por trabalhador aumentou 3,2% no total da economia (2,7% no ano anterior), 2,3% entre as empresas que recorreram ao layoff (2,5% no ano anterior) e 4% entre as empresas que nunca recorreram ao layoff (3,8% no ano anterior)”. “O número de trabalhadores diminuiu 1,9% (aumentou 3,5 % no ano anterior) e o volume de remunerações aumentou 1,3% (6,2% no ano anterior)”, constata o INE.

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